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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Blogs sobre Aquariofilia


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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Evolução dos alevinos do Betta Splendens ilustrada

Evolução dos alevinos do Betta Splendens ilustrada

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A Distorção na Porcentagem Sexual nas Ninhadas de Bettas


A Distorção na Porcentagem Sexual nas Ninhadas de Bettas


Todos aqueles que criam rotineiramente bettas eventualmente encontram uma ninhada que produz mais machos que fêmeas e vice-versa. Se fizermos uma lista com as explicações dos criadores encontraremos um monte de fatores: pH muito alto, pH muito baixo, a idade em que os peixes foram jarreados, a fase da lua, a temperatura da água, o preço da cerveja, e por aí vai. O que é imediatamente evidente, no entanto, é que a porcentagem entre os sexos pode variar de 100% fêmeas a 100% machos; o sexo é inquestionavelmente maleável.

Respostas a estas perguntas algumas vezes devem ser examinadas de uma maneira diferente. Perguntemos em primeiro lugar porque esperamos que a porcentagem entre os sexos seja de 1:1. Embora sejamos condicionados a acreditar que isto é "normal" em virtude da porcentagem sexual em humanos, nós somos familiarizados com insetos sociais como formigas e cupins que apresentam uma grande diferença entre esta porcentagem. Porque então devemos ter uma porcentagem entre os sexos de 1:1? Se conseguirmos responder esta questão, talvez possamos configurar quais os mecanismos que fazem com a que a porcentagem de 1:1 seja violada.


Imagine uma população de animais que tenha um igual número de machos e fêmeas. Nós exploraremos o fato de que mutações distorcem esta porcentagem de 1:1. Mutações deste tipo acontecem toda hora. Um clássico caso foi o responsável pela devastação do milho em 1970. Uma linhagem mutante tinha as plantas machos estéreis. Este cultivar tinha a notável característica de facilidade de manejo e foi plantado intensamente. Inafortunadamente, este cultivar de plantas machos estéreis também tinha a propensão à suscetibilidade a fungos e a maior parte da colheita de 1970 foi perdida. Mutações que alteram a porcentagem sexual, assim como mutações que as restabelecem são bem conhecidas.


Agora imaginemos o fato de que aconteça uma mutação natural que produza um excesso de machos. A mutação produzirá mais machos que fêmeas. Alguns machos inevitavelmente não cruzarão com fêmeas. Assim sendo, nem todos os peixes mutantes conseguiram se reproduzir e essa mutação estará em desvantagem em relação àquela que produz casais em igual número. Cruzamentos que produzam mais machos terão menos descendentes que cruzamentos que produzam a proporção de um macho para cada fêmea. O argumento tem dois lados. Se a mutação produz um excesso de fêmeas, então algumas delas não procriarão e esta mutação perderá para aquela que produz a porcentagem de 1:1.


Agora que nos temos à resposta para a pergunta não respondida, nós podemos retornar a questão que realmente queremos responder. A chave vem de olhar atentamente o argumento para porcentagens 1:1. Ao formular esta pergunta, eu respondo a você que imagine uma população com igual número de machos e fêmeas. O que acontece se alterarmos esta proporção? O que acontece se houver uma deficiência de machos, uma condição, por exemplo, que aconteceu no fim da segunda guerra mundial? Se esta guerra tivesse tornado uma geração humana, com uma deficiência de homens crônica, então as mulheres que produzissem mais homens estariam em vantagem em relação a uma mulher que produzisse mais mulheres. Esta vantagem, no entanto, seria temporária. Ao término da Guerra, a população retornaria normalmente ao normal e o excesso da produção de homens voltaria a não ser vantajoso.


Quando a proporção entre os sexos está diferente de 1:1 existe uma vantagem real de produzir um excesso de determinado sexo, sendo que esta vantagem será eventualmente eliminada com o tempo. Existe alguma maneira que um animal pode agarrar esta vantagem no jogo da sobrevivência? Sim, mas somente se o organismo puder de algum modo avaliar se a relação entre os sexos, em sua vizinhança, estiver desbalanceada e alterar esta relação com segurança. Imagine que um Betta, ou qualquer outro animal seja capaz de detector que existem muitos machos e produza um excesso de fêmeas (ou vice versa) em resposta. Um organismo assim seria muito melhor que um organismo que produza apenas a porcentagem 1:1.


O problema aqui, com certeza, é que o organismo tem que ser apto para saber com alguma precisão a porcentagem entre cada sexo em seu lago, charco ou alagado. Os Bettas, presumivelmente, não pode fazer a mais simples das aritméticas, então como eles podem calcular a porcentagem entre os sexos em sua região? Isto acaba sendo um grande problema. Nós esperamos que os machos sempre olhem para as fêmeas maiores e as fêmeas olhem para os machos mais fortes, pela razão óbvia que fêmeas grandes produzem mais ovos e machos mais fortes defendem melhor seus ninhos.


Se uma fêmea de Betta encontra apenas machos pequenos em seu ambiente, ela pode “sentir” que a população de machos está deficitária. Se cruzar com um destes machinhos, ela produzirá um excesso de machos, tenho uma descendência maior que se produzisse uma ninhada de 1:1. Similarmente, se uma pequena fêmea encontra-se sendo cortejada pelos mais fortes e robustos machos, ela pode da mesma maneira “sentir” uma deficiência de fêmeas no ambiente e correspondentemente produzir uma freqüência maior de fêmeas em sua ninhada.


Se os Bettas tem a capacidade biológica de ajustar a porcentagem entre os sexos em suas ninhadas, então necessitamos apenas mexer com o tamanho de nossos reprodutores para manipular o resultado de nossas ninhadas. Será isso mesmo que acontece? Para poder responder questões como esta, precisamos apenas fazer as experiências em que as hipóteses seriam: pequenos machos + grandes fêmeas dão um excesso de machos; pequenas fêmeas com grandes machos dão um excesso de fêmeas, e um casal equivalente daria uma porcentagem de 1:1. Necessitamos apenas de umas dez ninhadas grandes (com mais de 100 filhotes) resultantes de cruzamentos de peixes com tamanho significantemente diferente e outras de peixes de tamanho semelhante, de preferência usando animais de uma única linhagem (preferivelmente imbreeding). Isto nos custaria uns 50 tanques e algumas centenas de beteiras!


Antes de embarcar neste projeto, no entanto, é sempre prudente rever a literatura científica existente sobre o assunto. Até recentemente isto seria uma dor de cabeça, requerendo horas e horas de pesquisa em alguma biblioteca universitária, apenas para ter-se uma idéia sobre o assunto. O IBC, no entanto, simplificou bastante a matéria. Uma bibliografia parcial sobre o gênero Betta pode ser baixada no website do IBC:

http://www.ibcbettas.org/ResGrants.htm

Uma pesquisa desta literatura revela – e isso acontece freqüentemente em artigos científicos sobre matérias do interesse de hobistas – que a questão já foi perguntada e respondida pelo Dr. Gene Lucas. Como parte de sua tese de doutorado na Iowa State University, Gene fez um grande número de cruzamentos e manteve anotações cuidadosas sobre o tamanho dos reprodutores e a porcentagem sexual dos filhotes nas ninhadas. O trabalho do Dr Gene está disponível para aqueles que lêem seus artigos na coluna sobre Bettas da revista FAMA. Muitos que lêem estes artigos não têm noção do tamanho do trabalho do Dr. Gene, especialmente em virtude do fato que uma fração significante de seus escritos foram feitos antes da coluna existir na revista. O site do IBC possui uma bibliografia da contribuição do Dr. Lucas para a revista FAMA desde janeiro de 1978 até 2001, que pode ser baixada no endereço acima.


A resposta para a nossa questão é encontrada na coluna sobre Bettas da revista FAMA de Fevereiro de 1979. Gene diz que, "Jovens machos cruzados com fêmeas velhas dão uma porcentagem entre sexos na ninhada de 34:2 para os machos. Os machos mais velhos cruzados com fêmeas jovens dão uma porcentagem de 5:12" O resultado de Gene, interessantemente, é precisamente o que poderíamos esperar se realmente houvesse uma adaptação dos Bettas ao tamanho dos reprodutores modificando a porcentagem sexual de suas ninhadas.



Embora os dados do Dr. Lucas possam confirmar o que a teoria evolucionária prediz, o fato não exclui que outros fatores possam influenciar a porcentagem sexual das nossas ninhadas. Apesar disso estes dados são importantes e devem ser levados em conta por criadores comerciais ou amadores. Se você é um criador comercial, pode esperar uma freqüência maior de machos cruzando jovens machos com fêmeas mais velhas. E hobistas, se estão tentando continuar a desenvolver e manter uma linhagem, têm que ser cuidadosos com cruzamentos entre pais e filhas, pois gerarão poucos machos. Cruzamentos de mães com filhos ao contrário, gerarão poucas fêmeas. Os primeiros princípios evolucionários sugerem que os criadores devem fazer ambos os cruzamentos ou cruzar irmão com irmã para poder assegurar ter um número generoso de ambos os sexos para escolher como reprodutores da próxima geração.

Como manter vivos os alevinos de Betta

Como manter vivos os alevinos de Betta

Hoje em dia tornou-se muito comum ouvirmos certas conversas em lojas de aquários, iniciantes que adquirem um casal de Betta e que pretendendo cruzá-los, indagam ao lojista (que nem sempre sabe como) de que maneira devem proceder.
Geralmente a resposta é a de que, fazê-los cruzar é fácil, sendo o difícil manter os alevinos vivos até a fase adulta.

Embora o assunto seja super abordado em inúmeros artigos de revistas de aquariofilia, e que já tenha sido editado em nossa língua um livro específico de autoria do mestre Alex Damázio, poucos são os que lêem, alguns por não se interessarem, outros por não saberem que tais literaturas ao menos existam (os lojistas deveriam fazer mais propaganda de nossas revistas e livros).

Mas, e como deverá o iniciante agir?
Primeiramente deverá adquirir um bom e bonito casal (matrizes) de algum criador conceituado, com idade máxima de 6 meses e mínima de 3.
Deverá durante 15/60 dias (conforme a idade) alimentá-los com uma grande variedade de alimentos vivos (tubifex, artêmias, enquitréias, larvas de mosquito, etc.) Neste período deverá ir preparando uma cultura de infusórios, pois quando os filhotes nascerem, em seu terceiro dia de vida deverão começar a ser alimentados com eles. (receita no artigo alimentos vivos (revista nr. 18).

Vamos supor que o iniciante saiba como cruzar o casal e que a fêmea terminou agora de desovar, indo esconder-se do lado oposto ao do ninho. O que deverá fazer a seguir?
Retire a fêmea e a introduza em um pote de vidro cheio com água do pró prio aquário utilizado para a reprodução, acrescente uma ou duas gotas de um bom parasiticida, alimente-a com alimentos vivos. Ela deverá permanecer neste vidro pelo período mínimo de 48 horas em observação, é só depois de constatado que ela está bem e que deverá devolvê-la ao aquário de onde a retirou para o cruzamento.

Sifone então (com muito cuidado para não estragar o ninho, prejudicando assim os ovos) o fundo do aquário de reprodução para retirar eventuais sujei-rinhas que poderão nele estar depositadas. Aproveite esta sifonagem e baixe o nível de água para de 5 a 7 cm de altura.
Isto diminuirá a pressão da água sobre os alevinos que dentro de 24/36 horas começarão a nascer.
Feito isto, tampe o aquário, recoloque sobre a tampa a luminária (com uma ou duas lâmpadas incandescentes de 15 watts) que deverá permanecer acessa ininterruptamente, até os alevinos completarem 25/30 dias de vida.
Agindo assim estará criando uma camada de ar quente sobre a superfície da água, a qual protegerá os alevinos, que por volta de 20o. / 28o. dia de vida irão começar a dar suas primeiras goladas de ar exterior, de serem contaminados pelo íctio.

Bom, continuando...
Não deverá mais mexer no aquário e dentro de 6/12 horas irá notar que o macho que, incansável e ininterruptamente, cuida do ninho, o terá aumentado e espalhado os ovos por todo ele.
Se não os procurar cuidadosamente não os verá, e irá imaginar que tenham sumido, ou que o macho os tenha devorado, mas não se preocupe se não os conseguir enxergar, eles estão todos no ninho sendo cuidados por alguém de muita confiança, o futuro pai, que defende seus futuros filhos ferozmente.
Ele os espalha (os ovos) por todo o ninho, para poderem receber maior quantidade de oxigênio.

Passadas 24/48 horas da postura dos ovos, começarão a nascer os primeiros alevinos. Eles ficam dependurados sob o ninho, alguns caem dele, o macho passa a resgatá-los no fundo, trazendo-os na boca de volta ao ninho (olhe bem, eles são muito pequeninos).
No dia seguinte irá notar que o ninho começa a diminuir e que o número dos que caem ao fundo é muito grande (dezenas e dezenas), a partir de então o macho não consegue mais consertar o ninho enquanto tenta apanhar todos os seus filhos que caem ao fundo.
Geralmente no terceiro dia de vida dos alevinos, quando alguns começam a nadar em posição horizontal e outros permanecem como que grudados nos vidros do aquário, o ninho não mais existe ou estará bem pequeno, indicando que já consumiram praticamente todo alimento contido no saco vitelino, e que estão prontos para a primeira refeição.

Nesta hora retire o macho, utilizando uma das mãos, evite o uso de redinhas pois poderia arrastar junto muitos filhotes, que morreriam na certa.
Retirando o macho, instale uma pedra ligada a um compressor de ar, regule o fluxo de saída de ar para que dela saiam apenas poucas bolhas, que movimentem suavemente a superfície da água.
Enquanto o Labirinto ainda não estiver formado, os alevinos respiram exclusivamente via branqueas, utilizando o oxigênio dissolvido na água, por este motivo deve utilizar a aeração por intermédio de pedra porosa, para que haja troca de gases aumentando a concentração de oxigênio dissolvido na água e diminuindo a de gás carbônico.

O labirinto começa a se formar por volta de 15o. dia, ficando totalmente formado por volta do 30o. dia.
Neste mesmo dia (no 3o. ), deverá começar a servir os infusórios que deverão ser ministrados duas vezes ao dia (manhã e noite), uma colher de sopa por vêz. Chegado o quinto dia dos jovens betinhas, deverá acrescentar microvermes, misturados no caldo de infusórios. à partir do 8o. dia o cardápio passará a ser composto apenas por naúplios de artêmia salina recém nascidos até que completem trinta dias, quando poderá acrescentar tubifex picado e patê em uma das refeições.

A partir do 10o. dia comece a acrescentar água descansada no aquário, meio litro por dia até completar a capacidade total do aquário, quando deverá instalar
no lugar da pedra porosa, um filtro de espuma ou mecânico.
Ao completarem 60/70 dias poderá começar a separar os machos, introduzindo-os separadamente em potes de vidro com capacidade para meio litro de água, que deverá ser descansada de neutra a alcalina (pH 7 a 7,2).

As fêmeas deverão permanecer juntas em um mesmo aquário, na proporção de uma para cada litro de água. Uma vêz por semana deve sifonar as sujeirinhas do fundo deste aquário e trocar 20% de sua água. Utilize um filtro de espuma para ajudar a manter a água cristalina, e mantenha a temperatura entre 26 - 28°C. Os potes que contém os machos deverão ser colocados lado a lado em estante ou prateleiras, separados por cartões de cartolina preta, que deverão ser retirados duas vezes ao dia pelo período de 15 a 30 minutos, para que possam exercitar sua belicosidade o que ajudará no desenvolvimento das nadadeiras. A água dos potes deverá ser toda trocada a cada três dias.

A partir dos três meses deverão ser alimentados como os pais e com certeza você terá conseguido manter viva uma ninhada de betinhas com uma porcentagem mínima de perda.

Procure lêr bastante a respeito da reprodução e manutenção do Betta, se não obtiver êxito na primeira vêz, tente novamente e logo conseguirá.
A respiração do Betta é feita pela via normal, branqueas, e também pelo Labirinto, que se localiza no crânio por trás dos opérculos, de cada lado da cabeça. O labirinto é composto por diversas cavidades revestidas de membranas muito irrigadas por minúsculos vasos sangüíneos Este órgão permite que o Betta respire ar atmosférico, principalmente quando a água em que vive possui baixo teor de oxigênio.